Saúde alerta para risco de febre amarela após registro de mortes de macacos no estado
A Secretaria de Saúde de Fazenda Rio Grande, chama a atenção da população para risco de febre amarela após registro de macacos mortos no Paraná, (epizootias). O último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, registrou a morte de 17 macacos por febre amarela. Os números são referentes ao período de monitoramento epidemiológico, que iniciou em julho de 2020 e vai até junho deste ano.
A morte do macaco contaminado pelo vírus da doença, na região metropolitana, foi registrada na primeira quinzena deste mês no município de Piraquara.
A diretora de Vigilância em Saúde, Nelcelí Garcia explicou, que a epizootia sinaliza que o vírus está circulando e reforçou a importância da vacinação. “Quem ainda não se vacinou contra a febre amarela, deve procurar sua Unidade para receber a vacina, mas é necessário atenção pois, neste momento em que estamos vacinando também contra a Covid-19, é preciso um intervalo de 15 dias entre as doses das duas vacinas,” ressaltou, lembrando que, em 2018 houve registro de um óbito no Paraná, de uma pessoa que não havia se vacinado contra a doença.
A doença da febre amarela:
A Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido principalmente por mosquitos da espécie aedes aegypti, causador também da dengue, zika vírus e chikungunya e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Seus sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação.
O que podemos fazer para prevenir a febre amarela?
O cuidado de todos para não deixar água parada e a vacina contra a febre amarela, são as formas mais eficazes de se proteger contra a doença. A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município.
Os macacos transmitem a doença?
Não. Assim como os humanos, os macacos são vítimas da doença, quem transmite o vírus são fêmeas de mosquitos aedes aegypti, que também transmite a dengue.
Os macacos são considerados sentinelas para a doença, por isso não devemos machucá-los mas comunicar a Vigilância em Saúde caso encontrar algum macaco morto na região, pelo telefone 3608 7656.